Para que já produziu seu texto costurado, busque aqui a versão inspiradora da atividade.
Copie e cole abaixo de seu texto produzido!!! Divirta-se com as histórias criadas e parabéns pela criatividade!!!!
- SALSICHA
- ARREPIO – TOALHA
Lembrei-me de que
não preciso ir tão longe para me divertir, pois é relativo esse conceito de
diversão, é melhor gastar menos com viagem e dar prioridade à alimentação.
Decidi, então, procurar o melhor
restaurante da cidade e lá fazer uma viagem gastronômica. Enfim....todas
aquelas entradas e acompanhamentos com bebidas especiais que habitavam os meus
livros na estante, agora fariam parte de uma outra dimensão: a real. Esperar,
para quê? O ímpeto foi maior do que a prudência e num estalar de dedos lá
estava eu muito bem acomodada em uma confortável cadeira de um dos melhores restaurantes da cidade com o
menu diante dos olhos e a boca cheia de água. Olhei a rua através do vidro e
deparei-me com um olhar curioso que me fitava enquanto devorava seu pão com SALSICHA. Era um ser
estranho: tinha os cabelos despenteados, a barba por fazer, roupas sujas e
esfarrapadas, mas trazia no pescoço correntes que brilhavam como ouro, anéis
nos dedos e uma pulseira muito bonita. Todos aqueles adornos seriam jóias de
verdade? E se fossem, como as conseguira? Seria um ladrão, um pobre mendigo ou
talvez alguém que me seguiu quando eu estava lá no cemitério? Todas essas
dúvidas começaram a martelar na minha cabeça e consequentemente esse medo veio
acompanhado de um ARREPIO, pois ele continuava a me olhar
de forma tão intensamente fixa que me tirou o apetite. Comecei a suar. Levantei-me e procurei uma
torneira para lavar o rosto e as mãos. Assim o fiz, porém não encontrei uma TOALHA para enxugar-me. Isso não tinha importância, precisava voltar e concluir o que eu havia
programado, afinal estava disposta a pagar o preço que fosse por aquela comida
e nada me faria mudar de idéia.
- CAMPONÊS – CIDADE – CARDÁPIO
Quer entender
melhor o sentido literal de antítese? Convide um CAMPONÊS para um final de semana na CIDADE grande e
ofereça-lhe um almoço cujo CARDÁPIO seja escolhido por
alguém bem urbano (Pode ser você mesmo) O convidado terá dores de cabeça devido
ao barulho imenso e a poluição típicos das grandes cidades e depois de saborear
o melhor prato, ele terá uma indigestão: não está acostumado a comer
agrotóxicos nem a tomar bebidas incrementada de conservantes. O campo lhe
oferece uma vida mais simples, porém é compensador pela saúde adquirida.
- LUCIDEZ - GARGANTA – SOFISMA
Minha rouquidão
entrou sem pedir licença, tomou posse da minha GARGANTA, sequestrou minha LUCIDEZ e me deixou a ver
navios. Barquinho que vai...barquinho que volta....se tudo que vai, volta,
então estou à espera da minha voz... Enquanto sonho e "ressonho", vou
tentando construir um SOFISMA para compreender
certos tropeços de forma mais lógica, embora vagando no subjetivismo...
4. WEB
CAM -
UVA - BRONZEADOR
Ela ligou sua WEB CAM e queria
mostrar-se sexy para o namorado virtual. Pensou em comer algo, mas não queria
passar uma idéia de gula, isso jamais!! Catou uma UVA do cacho e a mordeu delicadamente, ajeitou o decote da blusa e deixou à
mostra a cor de caramelo, aquele BRONZEADOR enfim cumpriu o
seu papel. . Mas, cadê o dito cujo? Será que navegava em outras ondas? Foram
horas em vão..
- NATAL -
CRIANÇA - RUA
Época de NATAL: em algumas casas crianças sorriem
satisfeitas exibindo seus novos brinquedos, roupas...em contrapartida aquela CRIANÇA de RUA observa calada, talvez em sonhos aquela cena aconteça com ela, algum
dia...
6.
TRICÔ -
SALETA - MICROFONE
Imagino-me daqui a 30 anos, eu
sentadinha numa cadeira de balanço, óculos de gatinho, fazendo o meu TRICÔ na SALETA, reclamando das dores e com voz rouca para o meu netinho Gabriel que,
finge que me escuta, enquanto está com o fone de ouvido e o MICROFONE, navegando e interagindo no mundo virtual, hehe!
7.
NATAL -
SAMBA – CHULÉ
Foi na época do NATAL passado, eu
sofrendo para acompanhar os passos do professor de dança, dura feito rocha e
ele todo cheio de jingado, parecia que o SAMBA estava na sua alma pela leveza dos movimentos, o brilho no olhar e o
sorriso constante. Atrevi-me a tirar o sapato para tentar deslizar no piso
feito ele, porém uma surpresa desagradável veio cortar a minha empolgação:
subiu e se espalhou pelo salão um cheirinho ruinzinho, era o meu CHULÉ se manifestando, marcando sua presença.
8.
COSTURANDO - TECLADO – RETRATO
Estava aqui COSTURANDO os microtextos na comunidade, de
repente meu TECLADO emperrou, não ia nem com reza brava. Eu ainda nem havia terminado de
escrever, faltava ainda incluir a última palavra deixada pela amiga. O que
fazer? Eu não queria perder o que já começara. Insisti, reiniciei o pc e nada.
Perdi a paciência, arranquei o teclado e o joguei. Infelizmente ele bateu em um
RETRATO na parede e o quebrou. Agora nem teclado, nem retrato. Preciso
controlar a minha fúria.
9. LÊNDEA -
SOLETRANDO – PORÃO
"Uma balinha, profe", uma voz vem da rua e mais uma aquelas mãezinhas
vem ao meu encontro e deposita um doce no meu bolso, no momento em que estou
colocando o lixo para fora. . Olho-a carinhosamente e agradeço com um sorriso.
Ela retribui, mas continua parada esperando algo. Já sei:Um beijo! curvo-me
para alcançar o seu rosto e meus olhos, involuntariamente, se chocam com uns
pontinhos brancos por sobre aqueles cabelos maltratados. Não pode ser!! E agora
o que faço? Aquela LÊNDEA doidinha para povoar minha cabeça.
Senti até uma coceira, aii!!. "E-S-P-E-R-E!!" Eu disse, meio SOLETRANDO, tentando de alguma forma fugir daquela situação" Esqueci de
avisar, querida. Estive hoje limpando o PORÃO da minha casa e matei ratos e baratas e não tive tempo de tomar banho.
Você não quer se contaminhar, não é?
10. MACUMBA - CARNE-SECA – SACOLÉ
Numa sexta-feira resolvi juntar representantes de diversas religiões em
minha casa. Não importava se fosse da MACUMBA, ou evangélicos,
espíritas, católicos ou quaisquer outra para fazermos uma corrente pela paz
mundial. Cheguei a pensar que não viriam, mas me enganei. Logo que anoiteceu a
campainha não parava de anunciar. Eram tantos blém-blém-bléns que logo meu
quintal parecia pequeno para a demanda. O mais engraçado é que todos trouxeram
algo para comer e beber e assim tivemos uma variada mesa: desde CARNE-SECA, bolinho de chuva, farofa, sucos, salgadinhos, salada de repolho, SACOLÉ também não faltou (Ainda bem que alguém pensou nisso porque o calor
estava insuportável) Dessa forma posso concluir que foi um encontro reflexivo e
gostoso. Bem que o resto do mundo poderia seguir o nosso exemplo e unir as mãos
formando uma unidade, derrubando assim as fronteiras da intolerância religiosa,
afinal, o arco-íris é bonito devido a diversidade de cores que o forma.
11. PROVA - DEPRESSÃO – MAÇÃ
Final de ano a cena se repete: vestibular, aquela PROVA que tira o sono de muitos jovens que almejam iniciar seus estudos
superiores. A DEPRESSÃO pode surgir se alguém não atingir a pontuação suficiente e não ser o
"bicho" da MAÇÃ, pois para os
veteranos, os novatos têm uma recepção especial: ganham apelidos carinhosos e
são pintados, uma forma diferente de homenagem.
12. FÉRIAS - CHUVA – EXTERIOR
O tão esperado dezembro 2008 não correspondeu às expectativas, pois nos
planos para as FÉRIAS não incluíam tanta CHUVA e ainda por cima, acompanhada de desabamentos nas estradas e fechamento
dos aeroportos, impedindo-nos até de visitar os amigos do EXTERIOR. O jeito foi navegar e voar pelas ondas virtuais, hehe!
13. RONDA -- PIRATA – CATARSE
Saí sem destino e sozinha. Nessa RONDA em busca do "sei-lá-o-que" veio-me uma idéia maluca:
vestir-me de PIRATA, aventurar-me mar adentro, descobrir o tesouro, mergulhar nas águas
salgadas... Quer CATARSE melhor?
14. CENOURA -- GRAMÁTICA -- PANO DE
CHÃO
Dia frio... O que fazer para esquentar principalmente à noite? Hummmm!!
uma sopinha bem quentinha, colorida e pedaçuda: CENOURA, batata, vagem, mandioquinha, cheiro verde, ou então um bolo com chá. Nada
mal para um horário desses: 22:43!! Mas já tenho as mãos ocupadas com essa GRAMÁTICA, esse livro de cabeceira que nos monopoliza tanto no trabalho quanto em
casa. São dúvidas gramaticais e ortográficas que surgem nas correções, acordo
ortográfico iminente, etc etc... Não há dúvidas de que é um mal necessário à
nossa profissão. O estômago ronca, reclama do descaso, a gramática pesa, mas
ainda não posso dispensá-la; viro uma barata tonta dando voltas sem círculo e
acabo tropeçando no PANO DE CHÃO, o tombo é
inevitável, fico irritada, jogo longe a gramática, mostro língua para o fogão,
agora o joelho reclama e vira prioridade.
15. CRU
- ABAJUR – CHUCHU
Há alguns hábitos que circulam por aí que não
pretendo seguir porque os considero estranhos demais e não quero entrar em em
conflito com meus valores só para fazer média com fulano ou sicrano. Por
exemplo: Comer peixe CRU. Só de pensar, um
arrepio me percorre a espinha e a náusea vem em seguida. Outro: dormir no
escuro. Se quiserem me ver em pânico, apague a luz à noite. Eu exijo que pelo
menos tenha um ABAJUR no corredor para que eu
possa me levantar à noite em segurança e me dirigir à cozinha (tomar água) ou
ao banheiro. Cresci e o medo do escuro ainda habita em minha mente. Quanto à
apelidos carinhosos, eu abomino o famoso CHUCHU.
Chamar alguém disso é reduzi-lo a um legume aguado, sem graça, e verde
(imaturo) Que tal lembrar que fomos registradas com um nome, escolhido
carinhosamente pelos nossos pais e o máximo que poderíamos fazer era apelar
para um diminutivo, não ironizando, mas um dando um toque carinhoso? Bem,
apesar disso, prefiro ser chamada de Zizi hehehe!! Mariazinha ficaria
esquisito..
16. ONÇA -- PANÇA – ESPERANÇA
Que em 2008 as pessoas não se comportem como amigas da ONÇA, não exagerem na comida e bebida pois tais atitudes fazem mal à saúde e
podem provocar uma PANÇA e que não permitam que ninguém nem
nada destruam a ESPERANÇA contida nos nossos sonhos.
17. BOCA - LIVRO – ESPANADOR
Precisava encontrar aquele livro,
já havia revirado quase todas as bibliotecas da cidade e nada! Lembrei-me,
então daquela que fora inaugurada há pouco tempo ao lado da favela considerada
a mais violenta das redondezas. Não tinha escolha, o jeito era encarar esse
detalhe e concluir a minha pesquisa, pois eu tinha data para entregar o
trabalho da faculdade. Chegando lá, tive que procurar um espaço adequado, pois
o local estava lotado e devido a isso seria difícil conseguir o silêncio tão
necessário para a minha concentração. Entretanto não houve nenhuma colaboração
por parte dos jovens e das crianças presentes que não fechavam a BOCA por nada nesse mundo. E como se não bastasse o falatório e as risadas,
eles retiravam cada LIVRO que tocavam e deixavam em qualquer
lugar. Lancei-lhes um “psiuuu!” com um olhar reprovador e isso bastou para que
um deles viesse até mim fazer uma ameaça caso eu persistisse em criticá-los.
Procurei alguém responsável daquele estabelecimento público para que tomasse as
devidas providências e fiz a minha queixa. Tamanha foi a minha surpresa ao ver
o segurança retirar o ESPANADOR do armário e dizer
alto e claro que iria enfiar aquele objeto na garganta do primeiro que falasse
alto dentro da biblioteca. Fugi antes que sobrasse mais para mim.
18. BARRIL -- ONDAS – JANELA
O Meu sonho era descer as cataratas do Niágara num BARRIL. Não sei se fui influenciada por um desenho que eu costumava assistir
quando criança, mas a verdade era apenas uma: surfar nas ONDAS já não produzia mais aquela andrenalina suficiente e o meu frágil corpo
pedia mais e mais. Ficava horas e horas na JANELA imaginando como seria aquele momento, caso o meu sonho se tornasse
realidade. E adivinha o que aconteceu? Xiuuu!!! isso só será revelado num
próximo capítulo......enquanto isso fica o suspense!
19. MAMADEIRA - VASSOURA – ESCOVA
Gabriel já está com três anos, é um tourinho, pelo menos é o que dizem
aqueles que ficam encantados com tanta graça e beleza. As pessoas nem fazem
idéia quem seja a/o babá. Pois eu vou contar: nada mais, nada menos do que o
avô coruja que se aposentou e decidiu curtir o neto 24 horas por dia. À noite,
quando o bebê acorda, pede MAMADEIRA e lá vai ele todo
contente fazer o leite do bezerrinho!! E não pára por aí: troca fraldas também
nas frias madrugadas. De vez em quando sai às pressas para atender ao neto,
esquece de acender a luz e tropeça na VASSOURA deixada pelo
pequeno, ou então encontra uma ESCOVA de dentes dentro
da lata do acúçar. Cada dia, uma arte nova daquele nenem travesso que
transformou o avô em alguém que redescobriu o valor do sorriso e da própria
vida. Era essa a bênção que ele precisava.
20. GALINHA - MEDALHA – ÔNIBUS
Haverá na cidade um concurso para eleger a GALINHA mais bonita e original. Não sei bem qual o critério de beleza que
usarão, mas eu possuo uma penosa de estimação: é toda arrepiada com penas
brancas, parece uma noiva. Ela surpreende pela beleza, tamanho e charme
principalmente quando canta. Tenho certeza que aquela MEDALHA virá pendurada no pescoço da minha "Genoveva"; este e´o nome
dela. Entretanto, algo me preocupa: como irei transportá-la até o local se é
proibido carregar animais em ÔNIBUS e estou sem carro
neste mês? Preciso de uma solução urgente, pois o prêmio oferecido à ganhadora
vale qualquer sacrifício.
21. ARROTO -- LIVROS – METRALHADORA
Nunca esquecerei aquele primeiro dia de aula: entrei na sala, fiz minha
apresentação, mostrei meus objetivos, falei em normas,etc..Aquela ladainha que
todos conhecemos de cor e salteado. De início, parecia que estavam prestando
atenção, pois o silêncio predominou durante o tempo na minha exposição oral.
Mas eu tinha duas aulas e não ia ficar de blá blá blá todo o tempo. Decidi,
então iniciar com uma atividade lúdica, e fui à lousa escrevê-la. Que erro!!
Não devia ter dado as costas àqueles pestinhas desalmados! Começou um coral,
não musical, mas de ARROTO, pode??? E a coisa tomou proporções
tamanhas que virou um campeonato de arrotos!! Em seguida uma verdeira guerra de
LIVROS. Sem falar do barulho: entre gritos, uivos, risadas, imitações de
animais, palmas, pés batendo no chão, etc... Se existisse mesmo o inferno, só
podia ser semelhante àquilo. Nossa, eu estava perplexa!! De repente apareceu na
porta o inspetor vestido de super-herói e portando uma METRALHADORA e disse-me: "professora, eu vim aqui te salvar! Pode correr para a
outra sala que eu te dou cobertura!! Fui socorrida pelas merendeiras que me
trouxeram um chá para eu me acalmar. Será que ele faria mal aos alunos com
aquela arma? Fiquei preocupada. Mas para aumentar ainda mais a minha surpresa,
descobri que aquele não era o inspertor, era apenas um dos alunos que se fez
passar por ele e tudo o que fizeram na sala já estava combinado há dias. Por
isso que ninguém queria ser inspetor dali, muito menos dar aulas para aquele
bando de delequentes. Meu salário não vale tanto sacrifício ...ufaaaa!!! Ainda
bem que saí de lá viva. Wowowo!!
22. OVO -- CEGONHA – VERGONHA
O padre não tinha muita paciência para tolerar minhas gafes... De
início, disse que estava com fome e ia fritar um OVO para misturar ao arroz que já estava frio. Eu apenas o observava atenta às palavras e atos. De repente vi algo
que chamou a minha atenção: o desenho de uma CEGONHA e antes que eu perguntasse algo sobre a ilustração, ele mandou-me sair
de perto dos papéis e disse-me para não tocar em nada. Não tive coragem de me
mover mais, a VERGONHA havia se apossado do meu pequeno ser e como iria contar o que fizera ao
estimado caderno daquele religioso ranzinza? Affff
Material recebido da professora Daduzi Celanti.